Autoestima: Quando Você Aceita Menos do que Merece, Algo Está Gritando Dentro de Você (e Você Nem Percebe)

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7/31/20253 min read

Autoestima: Quando Você Aceita Menos do que Merece, Algo Está Gritando Dentro de Você (e Você Nem Percebe)

Parte 1 – A Semente Silenciosa da Baixa Autoestima

Às vezes, a gente nem percebe. Mas vai aceitando migalhas. De atenção. De carinho. De reconhecimento. E o pior? Achando que é isso mesmo que merece.

A baixa autoestima não chega com alarde. Ela se instala em silêncios: no “tanto faz” diante do que nos desrespeita, na paciência exagerada com quem nos fere, na dificuldade de dizer “não”, no medo de se posicionar. Ela cresce sorrateira quando você troca suas vontades para agradar, quando se desculpa por ser quem é, quando engole sapos para não parecer “difícil”.

Mas... por que fazemos isso com a gente?

Parte 2 – A Ciência Explica: Quando a Autoestima é Minada

Segundo a psicologia, autoestima é o valor emocional que atribuímos a nós mesmos. É construída ao longo da vida, baseada nas experiências que vivemos, especialmente na infância. Palavras ditas por pais, professores e até colegas se tornam pequenas tatuagens mentais: "você é difícil", "isso não é pra você", "seja mais quieta", "ninguém vai te aguentar assim".

Essas frases viram crenças. Essas crenças moldam nossos comportamentos. E aí a ciência entra com outro dado: pessoas com baixa autoestima ativam mais intensamente o sistema límbico (emoções), e menos o córtex pré-frontal (tomada de decisão racional). Traduzindo: a emoção manda, a razão fica muda.

Você se culpa sem motivo, se compara o tempo todo, tem medo de ousar. E ainda acredita que tudo isso é “humildade”.

Não é. É autossabotagem disfarçada.

Parte 3 – A Espiritualidade Grita: Você é Semente Divina

Do ponto de vista espiritual, aceitar menos do que você merece é um rompimento com o seu propósito. Cada pessoa carrega uma centelha criativa, uma missão, uma energia que precisa ser manifesta. Quando você nega seu valor, você bloqueia sua luz.

Espiritualistas afirmam que a baixa autoestima vibra em frequências densas. É como sintonizar uma rádio que só toca dor, dúvida e dependência emocional. E quanto mais você ouve, mais essa estação parece “normal”.

Mas o universo responde à frequência que você emana. Se você vive dizendo que “não é suficiente”, ele vai concordar. E devolver experiências que validem isso.

Parte 4 – Como Detectar o Início da Queda

A autoestima não some de uma vez. Ela dá sinais, e é preciso ter coragem para enxergá-los:

  • Você começa a se comparar com todo mundo, e sempre perde.

  • Se anula em relacionamentos com medo de perder a outra pessoa.

  • Busca aprovação em tudo o que faz, como se a sua opinião não bastasse.

  • Sente-se culpado até por descansar.

  • Diminui conquistas, como se fossem “nada demais”.

  • Permanece em ambientes que te adoecem por medo de “parecer ingrato”.

Reconheceu alguns pontos? Calma. Isso não é diagnóstico. É convite.

Parte 5 – Reprogramando sua Relação com Você

O primeiro passo é perceber que autoestima não é um dom — é um treinamento diário de autoamor.

A ciência comprova que é possível mudar padrões de pensamento por meio da neuroplasticidade. Ou seja, o cérebro se reconfigura conforme os estímulos que recebe. E isso inclui o que você diz a si mesmo todos os dias.

Comece com as afirmações positivas. Mas não de forma vazia. O segredo está em sentir o que diz. Escolha frases que enfrentem suas crenças negativas como antídotos:

  • “Eu sou suficiente exatamente como sou.”

  • “Eu tenho direito de ocupar meu espaço no mundo.”

  • “Não preciso me diminuir para caber onde não me respeitam.”

  • “Minha opinião é válida e importante.”

  • “Eu posso amar e ser amada sem me anular.”

Não é sobre mágica. É sobre repetição consciente + ação alinhada.

Parte 6 – O Caminho da Cura: Pequenos Grandes Passos

Nenhuma mudança começa gigante. Ela começa quando você escolhe não se abandonar mais.

Aqui estão 5 passos que podem transformar sua jornada de volta para si:

  1. Observe sua conversa interna – Quantas vezes por dia você se julga? Se xinga? Se boicota? A consciência é o primeiro antídoto.

  2. Estabeleça limites saudáveis – Dizer “não” é um ato de respeito. Não de rejeição.

  3. Cerque-se de pessoas que te elevam – Relações que te diminuem refletem aquilo que você ainda acredita merecer.

  4. Reescreva suas histórias antigas – Tudo aquilo que te disseram no passado pode ser ressignificado hoje.

  5. Celebre suas conquistas (mesmo as pequenas) – Isso treina seu cérebro a reconhecer valor no que você faz.

Parte 7 – Autoestima é uma Escolha Diária (E Você Pode Recomeçar Agora)

Você não precisa estar 100% bem para começar. Pode ser agora. Mesmo com medo. Mesmo com dúvidas. Mesmo sem saber por onde ir. O caminho se constrói no caminhar.

E se ninguém te disse isso hoje, deixa eu te lembrar: você é valiosa(o) demais para aceitar migalhas de amor, de atenção, de vida.

Você é um universo inteiro. E merece viver uma realidade à altura da sua luz.

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Estamos juntos nessa jornada.

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