“O Novo Olhar Sobre a Arte de Dar e Receber: o Equilíbrio Que Restaura a Nossa Vida”
CONSCIÊNCIAAUTOCONHECIMENTODESPERTAR
12/10/20255 min read


“O Novo Olhar Sobre a Arte de Dar e Receber: o Equilíbrio Que Restaura a Nossa Vida”
Existe algo mágico e sutil no ato de dar e receber.
Não é só comportamento — é linguagem.
É um jeito de existir no mundo, de tocar e ser tocado.
Só que, em algum momento do caminho, esquecemos que essa dança tem dois lados.
E começamos a viver como se doar fosse nobre
e receber fosse fraqueza.
É aí que a vida desajusta.
É aí que o coração se cansa.
É aí que o corpo fala.
Este texto é um convite para voltar ao centro.
Para olhar para a vida com mais leveza.
Para reencontrar o equilíbrio que a gente perdeu sem perceber.
1. O que acontece quando a vida tenta te dar algo e você não sabe receber?
Parece pequeno, mas diz muito sobre nós.
Você recebe um elogio e responde:
— Magina, não ficou tão bom assim.
Alguém oferece ajuda e você recua:
— Não, deixa que eu resolvo.
A vida abre uma porta e você pensa:
— Será que eu mereço?
— Será que é demais pra mim?
Essa recusa constante não é humildade.
É medo. É hábito. É uma defesa que criamos lá atrás, quando aprendemos que ser forte é não precisar de nada.
Mas o preço disso?
Uma vida carregada sozinha demais.
Uma alma que se acostuma a não receber.
Um coração que desaprende a confiar.
A ciência explica.
A espiritualidade também.
E o corpo mostra todos os dias.
2. O QUE A CIÊNCIA DIZ SOBRE DAR E RECEBER
A neurociência social comprova:
o equilíbrio nas trocas é essencial para a nossa saúde emocional.
Quando existe reciprocidade — quando damos e recebemos — o cérebro libera:
Ocitocina: segurança afetiva
Serotonina: sensação de valor
Dopamina: motivação saudável
Mas quando damos demais, e nunca recebemos, o cérebro entende como ameaça.
Ativa os mecanismos de “luta ou fuga”.
E surgem:
tensão,
cansaço extremo,
sensação de injustiça,
irritabilidade,
tristeza sem nome,
dificuldade em sentir prazer,
ansiedade por antecipação.
Ou seja:
dar sem receber não é generosidade — é autodesgaste biológico.
A ciência não julga.
Ela revela.
3. A ESPIRITUALIDADE SEMPRE SOUBE DISSO
Em qualquer tradição espiritual profunda, existe uma ideia central:
Nada vive só no movimento de ida.
Tudo precisa também do movimento de volta.
É o fluxo.
A troca.
A respiração do universo.
No Taoísmo: yin e yang.
Na filosofia indígena: reciprocidade sagrada.
No hermetismo: princípio do ritmo.
No cristianismo: lei de dar e receber.
Na física quântica: sistemas abertos prosperam.
O que essas visões têm em comum?
O desequilíbrio destrói.
O fluxo restaura.
E nós fazemos parte desse mesmo pulso.
4. OS LUGARES ONDE O DESEQUILÍBRIO ACONTECE (E NINGUÉM PERCEBE)
Aqui entram os exemplos reais, do cotidiano, da vida comum — onde a alma mostra suas fissuras.
• Quando você diz “sim” querendo dizer “não”
Esse é o primeiro lugar onde a vida começa a desandar.
Um “sim” doído ensina o outro a não te ver.
• Quando você faz pelo outro o que ele mesmo deveria fazer
Você chama isso de cuidado.
Mas o outro aprende a chamar de obrigação.
• Quando você vira refúgio emocional de todos
E ninguém sabe das suas dores.
O mundo te vê forte — e você se sente invisível.
• Quando você se desvaloriza ao receber um elogio
É como se você dissesse ao universo:
“Não precisa me enviar nada, eu não mereço.”
• Quando você faz tudo por ansiedade
Essa é profunda:
Você doa pela pressa de ser aceita.
Pela necessidade de manter a paz.
Pelo medo da rejeição.
É aí que o dar vira prisão — e não expressão de amor.
5. O CICLO EMOCIONAL DO DAR EM EXCESSO
(Como a gratidão vira costume, depois vira expectativa… e por fim vira cobrança)**
Observe se faz sentido para você...
Primeira vez que você dá
O outro sente gratidão.
De verdade.
Seu gesto toca.
Segunda vez
A surpresa diminui.
Se torna bonito, mas já esperado.
Terceira vez
Vira hábito.
E hábito, quando não é conversado, vira norma.
Quarta, quinta, sexta vez
Agora a pessoa acredita que faz parte do seu papel.
E quando você tenta mudar…
ela se irrita.
É assim que, de tanto dar, você se torna “obrigada”.
E quando tenta voltar ao equilíbrio, vira o vilão.
Isso acontece porque você ensinou sem perceber.
E o outro aprendeu sem notar.
Esse ciclo é humano.
E acontece em todos os lugares:
6. O EXEMPLO CLÁSSICO: AS MÃES
Mães dão tudo.
E o mundo se acostuma.
Quando os filhos são pequenos, precisam de tudo.
Mas quando crescem, a doação contínua vira obrigação automática.
O filho já pode arrumar sua cama.
Mas espera a mãe.
Pode lavar seu prato.
Mas deixa pra mãe.
Pode assumir pequenas responsabilidades.
Mas acha “chato”.
O que começou como amor vira rotina,
e a rotina vira cegueira —
ninguém mais enxerga o esforço.
E quando a mãe pede ajuda, ou impõe limites,
parece dura, parece estranha, a chata, parece “diferente”.
Mas ela só está tentando
respirar depois de anos segurando tudo.
E esse ensinamento serve para qualquer relação:
familiar, amorosa, profissional, de amizade.
7. COMO CRIAR UM NOVO OLHAR (E MUDAR TUDO)
Agora vem o pulo do gato— o caminho de volta. Lembre-se que viver é um treino constante, e tudo o que treinamos fica melhor. Permita-se fazer novas experiências, se dizia sempre sim, teste dizer alguns nãos, e se dizia sempre não, teste dizendo alguns sins.... Você só vai saber se experimentar.
1. Pratique o “eu recebo”
Quando alguém te der algo — um elogio, uma ajuda, um carinho — não devolva com negação.
Receba, agradeça e abençoe!
Deixe a vida te tocar.
2. Antes de dar, pergunte:
“Estou oferecendo por amor, por medo ou para agradar?”
Essa pergunta muda vidas.
3. Divida responsabilidades
Em casa, no trabalho, nas relações.
Equilíbrio é respeito, não frieza.
4. Crie limites com suavidade
Limite não afasta — organiza.
Limite não rejeita — preserva.
5. Aprenda a doar só o que transborda
O que te esvazia mata sua alma.
O que te transborda alimenta o mundo.
8. A VIDA MUDA QUANDO O OLHAR MUDA
Essa é a verdade mais simples e mais profunda:
Quando você muda a forma de olhar,
as mesmas situações ganham novos significados.
Aquilo que antes te prendia
agora te educa.
Aquilo que antes te drenava
agora te clareia.
Aquilo que antes parecia obrigação
agora vira escolha.
E escolher — de verdade —
é respirar liberdade.
9. CONCLUIMOS ENTÃO QUE — Dar e Receber é a Respiração da Alma
Faz sentido para você?
Dar sozinho sufoca.
Receber sozinho estagna.
Mas dar e receber…
isso liberta.
O equilíbrio é onde o amor vive.
Onde as relações florescem.
Onde a vida flui com harmonia.
Você nasceu para transbordar.
E para deixar a vida transbordar em você também.
E quando esse movimento acontece…
tudo muda.
Tudo expande.
Tudo se realinha.
A vida inteira ganha um Novo Olhar.
Fabiana de Bom/ Novo Olhaar!
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